1 – Anátomo-patológicos (Biópsias):
O exame anátomo patológico consiste na avaliação macro e microscópica de tecidos e células de um paciente. É um procedimento realizado por médicos especialistas e necessários no diagnóstico de doenças ou para estabelecer o estadiamento de tumores. Com o material coletado na biópsia é possível identificar os aspectos anátomo patológicos do tumor e informações que determinam o perfil da doença, seu tipo histológico, grau de malignidade e prognóstico.
Colorações especiais realizadas: PAS, Grocott, Tricrômico, Zielh-Neelsen, Fontana Masson, Cristal Violeta e outros
Conservação/fixação
A solução fixadora de rotina para a histopatologia, biópsia e peça cirúrgica é a formalina tamponada (formol tamponado a 10%).
A amostra deve ser submersa em recipiente contendo o agente fixador, imediatamente após sua retirada. O tempo médio ideal de fixação é de 6 a 48 horas, variando de acordo com o índice de fixação. Em geral recomenda-se que as amostras com 1mm de espessura permaneçam 8 horas no fixador.
A fixação tem como objetivo:
Dados necessários na requisição de exame:
O cadastro do paciente deve incluir as seguintes informações:
I – número de registro de identificação do paciente;
II – nome completo do paciente;
III – nome social, quando aplicável;
IV – data de nascimento;
V – sexo biológico;
VI – nome da mãe;
VII – telefone ou endereço do paciente;
VIII – nome e contato do responsável em caso de menor de idade ou de incapaz.
IX – Informes clínicos e hipótese diagnóstica (Estes dados são essenciais para o direcionamento e análise do patologista)
2 – Exame de per-operatório de congelação:
O exame de congelação, melhor designado de per-operatório é aquele que o patologista examina o material retirado do paciente e realiza um primeiro exame de imediato, fornecendo um diagnóstico ou informações importantes ainda com o paciente anestesiado. Desta forma, a depender do resultado, o cirurgião pode modificar a conduta cirúrgica complementando com uma ampliação da ressecção inicial, realizar cirurgia radical ou se certificar de que o material retirado é suficiente do ponto de vista qualitativo e quantitativo para posterior exame de parafina convencional e imuno-histoquímica.
Tendo em vista que as condições técnicas do material não são as mesmas obtidas de um procedimento padrão (exige várias etapas para a preparação do tecido), este exame tem caráter presuntivo, interpretativo, sendo estas limitações conhecidas e aceitas pelo médico patologista e médico cirurgião.
Após o procedimento, o material será submetido ao exame anatomopatológico padrão.
O exame per-operatório de congelação deve ser agendado com 24 de antecedência.
Conservação/fixação
O espécime deve permanecer “in natura” até que se proceda ao exame per-operatório, mesmo o soro fisiológico poderá prejudicar a análise.
3 – Exames Citopatológicos:
Cérvico-vaginal/Papanicolaou
O exame citopatológico é o método de rastreamento do câncer do colo do útero, indicado para a população alvo de 25 a 64 anos, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais (INCA, 2016; 2021).
O Papanicolau pode detectar:
Conservação/fixação
A fixação seja realizada de forma rápida e apropriada, a fim de evitar dessecamento com distorção celular e perda da afinidade tintorial. Coloque a lâmina o mais rapidamente possível no frasco com álcool a 95%, previamente identificado com o nome completo da paciente e o número do frasco, correspondente com o descrito no pedido.
4 – Citologia de líquidos corporais
Também chamado de citologia especial, exame de líquidos, compreende a análise das células presentes nos fluidos e secreções orgânicas, como urina, escarro, derrames pleurais, líquor, líquido ascítico entre outros, proporcionando informes valiosos para confirmar ou afastar o diagnóstico de determinadas doenças.
A equipe de especialistas em citopatologia é capacitada para oferecer precisão diagnóstica qualificada, fornecendo informações relevantes das principais doenças (neoplásicas e infecciosas) em diversos sítios anatômicos, incluindo líquido ascítico, pleural e outros, contribuindo para que o médico responsável ofereça melhor tratamento a cada paciente.
Conservação/fixação
Enviá-lo imediatamente ao laboratório ou fixar o material em álcool 90% ou absoluto na proporção de 1:1, álcool/líquido.
Uma vez retirada a agulha, o material poderá ser enviado na própria seringa de punção.
Para acondicionar, líquor, evitar frasco de vidro. (adesividade celular)
Na dúvida contatar o Laboratório.
5 – Exame Imunohistoquímica
A técnica de imuno-histoquímica revela a expressão protéica do tecido, o que permite aprofundar o conhecimento das neoplasias, refinar suas sub classificações e, com isso, cada vez mais personalizar os tratamentos com resultados cada vez melhores. Existem várias técnicas de imuno-histoquímica, com pequenas variações de uma para outra, todavia, suas etapas básicas envolvem: 1. Fixação adequada; 2. Processamento histopatológico adequado.
Conservação/fixação
6 – Exame Imunofluorescência de pele
A imunofluorescência é uma técnica de laboratório que usa corantes fluorescentes para identificar antígenos em tecidos ou em suspensões celulares. É um método auxiliar no diagnóstico de diversas doenças, como dermatites, lúpus eritematoso, herpes gestacional, entre outras.
Conservação/Fixação
O tecido a ser encaminhado para exame deve ser preservado a fresco por até 1 hora, ou no Soro fisiológico, amostra biológica imersa no soro, sob refrigeração 2 a 8º.
SERVIÇOS
– ANATOMIA PATOLÓGICA
– CITOPATOLOGIA
– IMUNOHISTOQUÍMICA
– IMUNOFLUORESCÊNCIA